⚽️ MAXIMIZANDO POTENCIAIS NO FUTEBOL: COACHING, UMA TENDÊNCIA IRREVERSÍVEL!

“Muitos clubes não sabem explicar, por exemplo, o porque de tão baixo índice de efetivo aproveitamento de seus atletas de categorias de base no time profissional: 5 ou 6 por ano… Culpam treinadores, metodologias, ou a ausência de uma categoria de transição como o Sub 23, culpam até mesmo os próprios jovens… Mas são incapazes de enxergar que somos todos, não só os jovens atletas, pessoas que carregam medos e traumas dos mais diversos, em maior ou menor grau desde a infância, que nos impedem de atingirmos nossos plenos potenciais…  …O trabalho sistêmico de Coaching poderia ser de grande valia na medida em que auxilia na descoberta/afloramento de potenciais e forças interiores que se refletem como ousadia, coragem, autoconfiança, autoestima, hábitos saudáveis, autorresponsabilidade, empenho e dedicação… Analisemos o histórico de todo atleta de altíssimo nível e veremos quase que como unanimidade as características acima descritas!”

MAXIMIZANDO POTENCIAIS NO FUTEBOL: COACHING, UMA TENDÊNCIA IRREVERSÍVEL!

Minha vivência no futebol nestes últimos anos tem sido a de busca por respostas, de busca pela excelência e por soluções fora da caixa. Gosto de ler sobre mentes inquietas e inovadoras, sobre pessoas inconformadas com o pensamento padrão e a mesmice. Pessoas que ousaram sair da zona de conforto, que buscaram o que ninguém havia tentado até então!  

Em um mundo digital que exige mudanças cada vez mais constantes, velozes e amplas, com o conhecimento ao alcance de todos através de uma tela de computador, causa assombro o nível de atraso de alguns departamentos dentro de grandes clubes do futebol nacional. É comum vermos funcionários que estão no clube há 30, 40, 50 anos… muitas vezes exercendo praticamente as mesmas funções desde que iniciaram. Acomodados, conformados, viciados na mediocridade de suas zonas de conforto.

Enquanto não conseguimos uma mudança efetiva na legislação arcaica que blinda as entidades esportivas e impede a redenção do esporte nacional, o caminho é tentar melhorar o nível dos profissionais e dos processos internos dos clubes.

Busquei a excelência na metodologia, na certificação, na capacitação e nos últimos anos atentei também para a Inteligência Emocional. Fiz pelo menos 5 cursos de altíssima qualidade na área de Coaching, a saber:

DL – Desenvolvimento e Liderança – Instituto de Excelência Humana;

Coaching Pessoal – Master Coach Adaílton Soares;

O Caminho do Sucesso – Instituto Adaílton Soares;

WFA Personal Development – World Football Academy – Raymond Verheijen (Holanda);

CIS – Coaching Integral Sistêmico – Paulo Vieira (FEBRACIS).       

Apesar da banalização — parece que todo mundo virou coach! — Há profissionais sérios no mercado, e uma das fichas que caíram pra mim, foi o quanto eu sofria interiormente vendo as injustiças e sacanagens acontecendo à minha volta. Isso me desgastava imensamente e me trazia um sentimento de impotência! Eu queria mudar o mundo! E como estava sempre buscando um ideal, um caminho ético que viesse a transformar o futebol brasileiro, eu acabava falando tudo o que eu pensava e, com isso, me queimando no meio! Melhorei muito, mas continuo aprendendo e precisando evoluir nesta área!

Minha percepção é a de que o Coaching veio para ficar! É uma tendência irreversível pelas exigências e demandas deste mundo em transformação. As ferramentas do Coaching focam exatamente no potencial de desenvolvimento pessoal do indivíduo. Uma pessoa de bem consigo mesma, confiante e afirmativa, certamente que será mais produtiva do que uma pessoa com o mesmo nível de conhecimento, ou escolaridade, ou capacidade técnica, mas cheia de crenças limitantes causadas por dificuldades, traumas ou experiências negativas vivenciadas desde a infância.

Alguns clubes já adotam a figura do Coach em suas comissões técnicas, o que é louvável, porém, ainda não vi um trabalho sistêmico contratado por algum clube para a potencialização de talentos, muitas vezes ocultos, que seja extensivo também a todos os seus funcionários, desde o faxineiro até o presidente.

Muitos clubes não sabem explicar, por exemplo, o porque de tão baixo índice de efetivo aproveitamento de seus atletas de categorias de base no time profissional. Quando se consegue aproveitar 5 ou 6 por ano, dão-se por satisfeitos (muitos até aproveitam mais do que isto, mas por necessidade, ou seja, por não terem recursos para buscar jogadores de fora). Situação realmente absurda! Muitos tentam encontrar explicações na metodologia, ou na ausência de uma categoria de transição (Sub 23), ou simplesmente jogam a responsabilidade sobre os próprios atletas que, hipoteticamente, não possuiriam estrutura ou capacidade emocional para suportar a pressão e responsabilidade de um ambiente de extrema cobrança de uma equipe profissional.

E os erros vão acontecendo em cascata, como por exemplo, naquele clube que diz que preza pela formação e não pelo resultado/conquista de torneios nas categorias de base, mas que na primeira derrota para o maior rival, bota implicitamente pressão no seu treinador de base, mesmo que este venha realizando trabalho honesto e coerente. Aí o próprio treinador passa a violentar seus conceitos, pois depende do emprego para sustentar sua família e passa a escalar os atletas mais fortes e maturados para tentar garantir o resultado e, como consequência, a sua permanência. Um círculo vicioso sem fim.

O trabalho sistêmico de Coaching poderia ser de grande valia na medida em que auxilia na descoberta de potenciais e forças interiores que se refletem como ousadia, coragem, autoconfiança, autoestima, hábitos saudáveis, autorresponsabilidade, empenho e dedicação. Analisemos o histórico de todo atleta de altíssimo nível e veremos quase que como unanimidade as características acima descritas!

Imagine um clube que contrate um serviço de Coaching Integral Sistêmico para uma imersão de 3 dias para todos os funcionários e atletas desde as categorias de base até o profissional. Pessoas com as mais diversas origens e histórias de vida sendo confrontadas com seus medos, traumas e mágoas. Pensamentos, sentimentos, crenças, hábitos, vícios… Recebendo ali as instruções e ferramentas facilitadoras para superação destes limitadores. Ao final, um grupo enorme de pessoas com mentes transformadas: agora autoconfiantes e proativas… Isto é PRODUTIVIDADE! POTENCIAIS REVELADOS! TALENTOS SENDO DESCOBERTOS E LAPIDADOS!

Fica a dica a você presidente de clube: Ao invés de gastar 200 ou 300 mil na contratação de um atleta mediano que venha, quando muito, pra compor elenco, que tal investir em algo realmente produtivo e que faça a diferença no ambiente de seu clube?! Para se ter uma ideia, apenas 13% dos profissionais fracassam por falta de habilidades intelectuais, técnicas e cognitivas (QI). Por outro lado, 87% fracassam por falta de liderança, relacionamento, segurança, empatia, autocontrole, superação, ousadia, otimismo, etc., ou seja, por não possuírem a inteligência emocional (QE) 

Fiz recentemente o CIS (Coaching Integral Sistêmico) com Paulo Vieira, considerado a maior referência em Coaching do Brasil e posso garantir: É LIBERTADOR! TRANSFORMA VIDAS! Basicamente, o Coaching é aprender a usar ou desenvolver sua inteligência emocional. Coaching = Onde você se encontra + Onde você gostaria de estar + Plano de ação para se chegar lá; Integral = Razão + Emoção; Sistêmico = O todo: Corpo + alma + espírito e sua interação com o mundo/ambiente.

  

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1 Comment

    • Rafael pinto filho
      janeiro 4, 2019
      07:59

      Lidando com equipes de base, amadoristcamente, desde meus dezesseis anos quando jogava no adulto e treinava o juvenil, concordo plenamente que os brasileiros precisam adotar o sistema da Belgica. Defendo a ideia de que nas comissoes tecnicas deveria ter um psicopedago/coach para desenvolver a formacao do atleta.
      Parabens e sucesso!

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