Juanma Lillo, ex-auxiliar de Guardiola no City e apontado como ‘mentor’ do espanhol, publicou um longo artigo no jornal The Athletic


Antigo auxiliar de Guardiola no Manchester City e apontado como ‘mentor’ do treinador espanhol, Juanma Lillo publicou um longo artigo na última quinta-feira (8) no jornal The Athletic e detonou os jogos da Copa do Mundo do Qatar.

O atual técnico do Al Sadd, clube situado no país-sede do Mundial, se diz como um ‘pai arrependido’ por ter defendido ideias no passado que não faria atualmente. Além disso, detonou a busca rebuscada por palavras e vocabulários para se referir ao jogo.

Eu me sinto como um pai arrependido. Se existe alguma pessoa de quem eu discordo nesse momento, é o eu de 25 anos atrás. Não confie em ninguém que diga que não se arrepende de nada na vida.”

“É engraçado como todo mundo agora fala em bloco alto, bloco baixo… O único bloco que eu conheço é de um prédio. Com garagem? Sem garagem? Essa ânsia de encontrar um vocabulário para tornar o futebol mais difícil me irrita“, completou, antes de citar Marrocos como exemplo.

“Seja lá qual fosse o bloco de Marrocos, foram vários jogadores trabalhando em conjunto, incrivelmente se esforçando para não abrir espaços.”

Juanma foi além das críticas para o jogo em si. O espanhol de 57 anos criticou os analistas e as opiniões dadas antes e depois das partidas.

Quantas opiniões que você escuta sobre futebol foram dadas antes do início das partidas? Preste atenção no que é dito antes do jogo – desde que haja alguma coerência, é claro. Depois do jogo, todo mundo é esperto. Você sabe que, se Portugal tivesse perdido por 2 a 0, teria sido uma decisão terrível deixar Cristiano Ronaldo no banco. Como ousa dar a camisa 9 para um garoto que está na elite do futebol há quatro dias?”

Eu às vezes acho que a partida é quase uma inconveniência para algumas pessoas que só querem elogiar os vencedores e falar m*** sobre os perdedores“, finalizou.