☠️ DROGAS e MORADORES DE RUA: UM CICLO DE TRAGÉDIA E DOR!

Outro texto alheio ao futebol

DROGAS e MORADORES DE RUA: UM CICLO DE TRAGÉDIA E DOR!

Tenho um triste e doloroso testemunho em relação às drogas. Perdi meu irmão, então com 43 anos de idade para elas. Como família com boa estrutura financeira, pudemos dar todas as oportunidades possíveis e que se possa imaginar a ele, desde os seus 20 anos de idade, mas a batalha foi perdida. Como consolo, temos pelo menos o fato dele ter, assim como um dos ladrões na cruz, se rendido a Jesus em seus últimos momentos de vida!

Só quem já passou por algo assim sabe o inferno que é, a dor e o sofrimento que afeta a toda a família, principalmente aos pais. Hoje, sinto um misto de nojo e ira ao ouvir alguns idiotas que não sabem absolutamente nada sobre o tema, como a “culta” cantora Anitta, por exemplo, pleitearem a liberação das drogas. Sim, ao contrário do que diz o Dr. Dráuzio Varela, tudo começou com um simples e “inocente” baseado!

É notória a degradação provocada pelas políticas púbicas equivocadas e principalmente pelas legislações lenientes implantadas pelos progressistas nas últimas décadas, não só no nosso país, mas praticamente em todo o mundo ocidental. Incompetentes na missão de reduzirem as desigualdades sociais, os governos progressistas disseminaram a ideia de que criminosos são, no fim das contas, meras vítimas da sociedade. Há um ciclo vicioso de extrema complexidade onde drogas e criminalidade caminham de mãos dadas. Parece ser o mesmo que enxugar gelo e não vemos soluções, mas apenas o crescimento dos problemas como uma bola de neve: cada vez mais gente vivendo nas ruas, cada vez maior o número de excluídos! 

A explosão do número de moradores de rua em praticamente todas as cidades de médio e grande porte é o retrato fiel da falência das políticas públicas nesta área. Chegamos ao ponto do Sr. Fernando Haddad, quando prefeito de São Paulo, levar o príncipe da Inglaterra para conhecer a “cracolândia” e ainda contar vantagens como se aquela chamada política de “redução de danos”, fosse algo do que se orgulhar! A mim me incomoda e muito (e acho que há poucas coisas tão tristes) ver os viadutos de minha cidade, Belo Horizonte, apinhados de pessoas sem teto. Gente que vive sem um mínimo de dignidade, em meio à sujeira, o lixo e o mau cheiro, cometendo pequenos delitos como, por exemplo, o roubo de fios de iluminação para venderem nos depósitos de sucata para financiarem o próprio vício, assim como pessoas se prostituindo em troca de uma pedra de crack!

Tenho como filosofia, quase nunca dar dinheiro para pedintes. Ao contrário, contribuo mensalmente com instituições como Visão Mundial, Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha Internacional, igrejas sérias, etc. A velha desculpa de que a esmola é para comprar comida não cola, pois temos nas grandes cidades os restaurantes populares com refeições a R$2,50… logo, ninguém hoje passa fome, a não ser que queira!

Outro ponto difícil de solucionar é que os moradores de rua, em grande parte, não querem sair delas. Sendo o ser humano o “bicho” mais adaptável que existe, eles preferem mesmo é viver nas ruas, desde que, próximos às regiões centrais, onde podem conseguir a droga de modo mais fácil. Muitos podem até entrar nas drogas por conta das injustiças da vida: depressão, invalidez, desemprego, separação, desamparo, abandono parental, violência… a droga então só acaba por concluir a tragédia, levando à dependência, problemas psíquicos, saúde debilitada, morte… ou à criminalidade, dentre tantos outros males! As fortalezas mentais e os sofismas então se instalam e impedem a pessoa de reagir, de lutar contra o estado geral de degradação que a acomete! Uma escravidão física, mental, moral e espiritual com a total perda da dignidade humana, que se revela como uma verdadeira tragédia social e diante da qual nos sentimos verdadeiramente impotentes! 

Dentro deste contexto, o crack é talvez a pior de todas as drogas: Altamente viciante e barato! As famílias dos usuários de crack, geralmente expulsos de casa, não os aceitam de volta, uma vez que o seu comportamento, desde a entrada no vício se resume a um único objetivo na vida: Conseguir dinheiro, não importa como, para comprar a próxima pedra! E a partir daí se perde toda a dignidade e o senso de responsabilidade, a autodisciplina e a força de vontade para pelo menos tentar produzir ou construir algo na vida!

Talvez seja este o maior desafio das sociedades contemporâneas. Os governos progressistas, dentro de sua bolha ideológica utópica, apresentam como solução a “brilhante” ideia de liberalização das drogas! Se não conseguem resolver o problema, ainda propõem algo pior!    

Um fato histórico: Quando Leonel Brizola, então governador do Rio nas décadas de 80 e 90 (83-87, 91-94) fez um pacto com o tráfico, proibindo as polícias de subirem os morros cariocas para reprimir o comércio, iniciou-se a expansão do poderio bélico, de cooptação de “soldados” e do domínio territorial do crime avançando sobre as favelas. Facções como o Comando Vermelho começaram a se tornar poderosas à partir daí. O afrouxamento das leis e das penas, também obra de governos progressistas, ajudou a consolidar o tráfico como um verdadeiro poder paralelo. A cereja do bolo foi a absolutamente estúpida e irresponsável decisão judicial recente do socialista ministro do STF, Edson Fachin, a pedido de outro socialista, o deputado Alessandro Molon, proibindo operações policiais nas favelas durante o período da pandemia. E não deu outra: o crime cresceu de modo exponencial, tanto em território e armamento, quanto em “tropas”, estimadas hoje em mais de 50 mil pessoas só no Rio de Janeiro! Configurando-se assim como um verdadeiro exército do crime! É a geração moldada em Foucault, a mente demoníaca que cunhou o sentimento de liberou geral e contra toda ordem instituída. 

Tenho convicção de que não se resolve questões tão complexas com legislação leniente, pelo contrário, os “cases” de políticas de “tolerância zero” para com o crime, por menor que sejam, é que conseguiram resultados expressivos, como as levadas a cabo por Rudolph Giuliani em Nova Iorque, ou Margaret Tatcher na Inglaterra, mas geralmente, são políticas consideradas autoritárias pela bolha progressista que domina os círculos acadêmicos e midiáticos, formadores de opinião! Talvez, só mesmo depois de perceberem a tragédia que acomete regiões como a Califórnia, ou cidades como Chicago, Pensilvânia e outras tantas, ou a falência da política liberal para as drogas adotada em Amsterdam desde os anos 80, é que venhamos a reconhecer que um certo autoritarismo, gerado pelo império das leis, é muito mais eficaz para a construção de uma sociedade saudável mais saudável do que o excesso de permissividade.

Seria a confirmação de que a civilização caminha mesmo em movimento pendular, já que nunca estamos satisfeitos!

Como Cristão, conservador-liberal, estou convicto também de que a diminuição efetiva das desigualdades sociais só é possível através de um ciclo virtuoso de crescimento e prosperidade contemplado por um conjunto de condições como: democracia, livre mercado, liberdades individuais, império das leis, segurança jurídica, e instituições fortes! Caminho este, historicamente trilhado pelas nações  que alcançaram níveis ótimos de desenvolvimento e qualidade de vida! O resto é apenas conversa pra boi dormir!

 

 

Francisco Ferreira

Gestor Esportivo

ceperf.com.br 

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