🚀 TOP GUN – MAVERICK: UMA ODE À BELEZA!

Hoje mais um post que não tem a ver com o futebol!

TOP GUN – MAVERICK: UMA ODE À BELEZA!

Hoje fui assistir à sequência de “TOP GUN – Ases Idomáveisâ€, filme de 1986 – Putz!!! Já tem 36 anos! – que se tornou um clássico. Confesso que, eu, quase sessentão, me emocionei em vários momentos do filme, já começando pela cena inicial, simplesmente de arrepiar!

Mas gente, é só um filme! Ficção! Licenças poéticas, coincidências e concessões são permitidas, senão não haveria o filme, certo?! O filme é comercial? Totalmente! Clichêzão? Também! Mas vamos reconhecer uma coisa: Os caras sabem fazer! É entretenimento da melhor qualidade! Tem romance, tem ação (efeitos especiais na medida exata!), tem mocinhos e vilões ocultos, chefe durão, perdas, tem o arrogante “capitão do time de futebol americano†(marrento como ele só, mas necessário!), tem mensagens de honra e lealdade, gestão de equipes… e, para horror dos progressistas, tudo no melhor american way of life conservador e que, no fim das contas, é o american dream que todo mundo, no fundo, no fundo… sonha viver, mas tem vergonha de admitir! – Não é mesmo Arlequina?! Não é mesmo Luisa Sonza?! – Só faltou um Golden Retriever pra completar as diversas cenas de comercial de margarina elevadas ao cubo! 

Tudo no filme é voltado para a estética! Tudo é bonito! Os atores, a fotografia, as paisagens, o hangar no deserto, o bar, os uniformes, os caças, as motos, os carros, as casas… chegam até a exagerar, como na cena da praia onde todo mundo tem barriga tanquinho, até mesmo o quase sessentão Tom Cruise! Ali já parece mais é com um comercial da Abercrombie, né?! E ainda: que coisa mais fora de propósito é jogar futebol americano na praia vestidos de calça jeans! Fora esse deslize, tudo compensa com a presença hipnotizante da diva Jennifer Connely, mais gata do que nunca com suas poucas ruguinhas de cinquentona, assim como a minha esposa, Andréa, hoje mais linda do que nunca!

O filme é para todos e de todos os gostos, desde o adolescente até o quase sessentão como eu. E para os casais que curtem uma história de amor, é na medida certa, sem ser piegas ou melosa!

Mas é também testosterona, SIM!!! Como tem que ser e está faltando nestes tempos esquisitos em que querem impor uma masculinidade frágil! Um jornalista militante chegou a publicar numa Folha da vida que os aviões no filme seriam “símbolos fálicos”!!! É mole?! Bem, eu sempre gostei de filmes de guerra, das histórias de honra, sacrifício e superação, dos heróis que demonstram fraquezas e arrependimentos, e que acabam por nos ajudar a suportar um mundo tão injusto e caído… precisamos de mais heroísmo! E o Pete Maverick é simplesmente… PHUEDA!!! Acho que é o novo Chuck Norris! Rsrsrsrs…

Todo o filme, mas principalmente a parte final, faz tributo a algumas das mais icônicas máquinas e artigos criados pelo homem moderno, como o veleiro da Penny, o voo no clássico Mustang P-51, o Porsche 911, a Kawasaki GPZ900R, os caças F14 Tomcat… óculos Rayban + jeans + camiseta branca + jaqueta de couro… Clássicos! Só faltou um Ford GT40!!! Aí matava o véio aqui de vez!

É um filme, em várias partes, quase idêntico ao primeiro, mas que com certeza assistirei mais de uma vez! Ahhh… detalhe importante: tem que ver no cinema! Na telona, naquele sonzão digital cheio de efeitos espaciais! Espero que não tenha uma continuação, pois pode desvirtuar este que tem tudo para também se tornar um clássico! Falas que se tornam icônicas no cinema como o “Hasta la vista baby!” ou “I’ll be back!”, ambas do Arnold “Terminator”, também são bem prováveis neste filme como o “Maybe… but not today!” numa defesa explícita ao bom e velho estilo conservador de ser e de viver. Abro parêntesis para uma comparação: ontem assisti “O Ataque dos Cães”… que filme estranho! Sombrio, deprê, pessimista, confuso… Todos parecem perturbados! Bem o oposto de Maverick, onde há uma ode à beleza, ao otimismo e ao triunfo do bem!     

Enfim… um filme no melhor estilo honra-bravura-heroísmo e sem nenhuma conceção às lacrações que infestam a Hollywood atual. Deu “cisco nos olhos†e arrepios por algumas vezes! Do caralho esse filme!

 

Francisco Ferreira

Gestor Esportivo

       

 

 

 

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