⚽ A ESQUIZOFRENIA DA PAUTA TRANS NOS ESPORTES

A ESQUIZOFRENIA DA PAUTA TRANS NOS ESPORTES

Um dos temas que tem causado mais debates nos últimos tempos tem sido o da participação de homens biológicos que se dizem/sentem mulheres em modalidades femininas, as chamadas “mulheres-trans”.

Infelizmente, em nome das pautas identitárias, politizaram tudo! O resultado é muita gritaria, acusações e histeria tentando ofuscar a lógica, a ciência, a biologia… Em nome de um alegado combate ao que chamam de “discurso de ódio”, praticam, ora vejam só… discurso de ódio!!! Em síntese, acusam de “discurso de ódio” qualquer um que ousar pensar diferente deles! Transfóbico! Homofóbico! Racista! Machista! Fascista! Motociclista! Rsrsrs… E tome narrativas, lacrações, mimimis e cancelamentos! Debate sério e civilizado?! Esquece! A tática, uma vez que a extrema esquerda se apoderou também dessa pauta, é de guerrilha mesmo! A lógica não interessa! É pós verdade, dupli-pensar, negação da realidade e dissonância cognitiva a dar com pau! Vale tudo em nome da causa!

Como profissional de Educação Física, estudei desde os primeiros períodos na faculdade, até a minha pós em Treinamento Esportivo e disciplinas isoladas de mestrado, disciplinas como biologia, anatomia, cinesiologia, biomecânica e fisiologia. Através delas, se mostram inegáveis, claras e cristalinas aos olhos de qualquer um, as marcantes distinções entre os gêneros!

Há claramente uma vantagem física da “mulher-trans” que decide competir contra mulheres biológicas! O menino é desenvolvido sob os efeitos da testosterona, o hormônio sexual masculino, potencializador da força e da agressividade, desde a gestação, porém é à partir da puberdade, durante o estirão do crescimento e em que simultaneamente se atinge a maturidade sexual, que as diferenças ficam ainda mais patentes. O homem geralmente, terá um organismo com tudo maior e com mais capacidades em termos de: Estatura, comprimento e volume de membros; diâmetro, comprimento e densidade das estrutura ósseas; Maior musculatura e número de fibras de contração rápida; órgãos vitais como coração e pulmões com maior capacidade volumétrica; além de claras vantagens biomecânicas, como o quadril mais estreito que é mais eficiente para saltos, ou os ombros mais largos que se traduzem em maior envergadura. Tudo isto se configura em vantagem em termos de performance física: resistência, força, velocidade, potência muscular.

Para se ter uma ideia, a seleção brasileira adulta de futebol feminino, costuma fazer jogos-treinos contra as equipes masculinas sub-15 dos grandes clubes e… sempre perdem! Ou seja, com 15 anos, os meninos já possuem maiores capacidades físicas dos que mulheres adultas! Se a seleção feminina adulta for jogar contra um time masculino profissional então… toma é de uns 20 x 0!

O argumento de que a supressão hormonal igualaria as “mulheres-trans” às mulheres biológicas é furado, pois há um ganho anterior a essa intervenção hormonal que é definitivo, ou seja, o sujeito já se desenvolveu como homem biológico, já se constituiu com essas claras vantagens físicas, e mesmo que venha a intervenção para supressão, essas vantagens permanecem a olhos vistos! Óbvio! Um ex-amigo (que agiu como um imbecil para comigo por conta de política) tentou argumentar comigo tempos atrás que a “mulher-trans”, hormonalmente suprimida, seria como uma Ferrari com motor de Fusca! Nada mais longe da verdade! Essa Ferrari com motor de Fusca (a “mulher-trans” hormonalmente suprimida), realmente não teria como competir com um Ferrari legítima (homens biológicos), mas ela já tem vantagens (arquitetura, aerodinâmica, peso…) em relação ao Fusca, e ainda seria, no meu entender, como uma Ferrari com o motor de… um Opala, por exemplo! Ou seja, ainda assim, com claras vantagens em relação ao nosso simpático Fusquinha! E que ninguém venha aqui me patrulhar dizendo que sou misógino chamando mulheres de Fuscas e homens de Ferraris! Trata-se apenas de uma analogia! Se precisar a gente até DESENHA para ver se assim a turminha lacradora entende!   

Pois bem, os resultados, nas competições que aceitaram as “mulheres-trans” até agora, atestam essa vantagem! E aí dá “bug”, “tela azul” mesmo, na mente limitada da lacrolândia, quando os questionamos sobre alguns aspectos deste embate promovido pelos defensores da ideologia de gênero. Abaixo listo algumas questões que nunca são respondidas com honestidade por eles:

1º) E quanto aos direitos das mulheres, duramente conquistados ao longo de décadas? Elas não estariam sendo claramente prejudicadas? Óbvio que sim! Mas como as pautas são “de propriedade” das esquerdas, até as feministas se calam! Um absurdo!

2º) Porque não vemos “homens-trans” (mulheres biológicas que se dizem/sentem homens) migrando para competir contra homens biológicos?

3º) Porque essas “mulheres-trans”, quando competiam contra homens biológicos, eram absolutamente irrelevantes, sem resultados ou performance de destaque, e quando vão competir com as mulheres biológicas se tornam expoentes?

4º) Conseguem me apontar um único resultado que seja, em esporte de performance física, em que a modalidade feminina conseguiu superar a masculina?

5º) Conseguem imaginar o perigo que seria um homem biológico competindo contra mulheres em lutas como o MMA, por exemplo? Teríamos mulheres morrendo nos ringues!

6º) O exemplo da “Tifany” do vôlei: Ela tem 1,94 (poucas jogadoras da liga tem essa altura). “Tifany”, antes da transição, foi acostumada a jogar com a rede na altura da modalidade masculina (2,43m) e hoje joga no feminino com a rede a 2,24m… como que isso não se configura em vantagem pra ela?!

Primeira transexual da Superliga, Tiffany foi grande destaque como Rodrigo no acesso de JF à elite do vôlei - Toque de Bola - Portal de Notícias de Esportes - Juiz de Fora e região

(antes) Rodrigo Abreu – (depois) Tifany Abreu

7º) Porque não aceitam que o mais justo seria criar competições para os trans? Geralmente eles distorcem fatos e dados, muitas vezes usando alguma exceção para tentarem justificar, “provar”, ou criar uma regra! Em última instância é o velho senso de que, em nome da causa, vale tudo: mentir, esconder, distorcer, apelar para a histeria, cancelamento, etc.  

Estudando a natureza, é patente o padrão de comportamento predominante entre as diversas espécies mamíferas: O macho alfa, maior e mais forte, agressivo, territorialista, defensor de seu bando, movido a testosterona. A fêmea, cio, acasalamento, reprodução, instinto maternal de amamentar e proteger a cria. É biológico! Não é construção social!

Estudos na Escandinávia mostraram que meninos e meninas, deixados livres, sem orientação ou interferência externa, escolheram brinquedos, brincadeiras, ou atividades/papéis preponderantemente relacionados aos padrões tradicionalmente estabelecidos: meninos escolheram majoritariamente bola e carrinho, meninas escolheram casinha e boneca.  

Estudando a história das civilizações, percebemos o mesmo padrão: Homens são os caçadores, guerreiros, navegadores, conquistadores, construtores, guardiões das cavernas, das aldeias, burgos, nações. Mulheres procriam, amamentam, alimentam, cuidam, protegem! O homem é o lado direito, o braço forte, que prepara para o mundo. A mulher é o lado esquerdo, o coração, que gesta, pari, cuida, dá o sucesso da vida. Ambos são diferentes, mas complementares! Nenhum melhor do que o outro, nenhum sozinho se reproduz! Nenhuma mulher faz o que o homem faz, mas faz aquilo que este não consegue fazer e vice versa! Perfeitamente complementares como estabeleceu o Criador!

Há muita coisa em jogo e a pressão dos grupos identitários é muito forte. A grande mídia é majoritariamente esquerdista e manipula como quer a informação. Há cerca de uns três ou quatro anos atrás, a Associação Americana de Pediatrias publicou um estudo que mostrou que em torno de 98% dos meninos e 88% das meninas que sofriam de disforia de gênero, quando submetidos a acompanhamento médico e psicológico adequado e atravessam a puberdade, acabaram por aceitar, sem maiores traumas, o sexo biológico ao qual pertencem. Imaginem só, quanto sofrimento poderia ser poupado, quantas mutilações evitadas, se tal estudo fosse maciçamente difundido?!… Estranhamente, este artigo não é difundido… Nesta área (do acesso à informação), a grande revolução tem sido a proporcionada pela tecnologia de informação globalizada e instantânea das redes sociais! O indivíduo tem nelas a chance de se libertar e não ser manipulado! E há um paradoxo: as redes sociais dominadas pelos globalistas, tem sido a pedra de resistência dos seus maiores opositores, os Liberais-Conservadores e Cristãos! https://padrepauloricardo.org/blog/associacao-americana-de-pediatras-fulmina-ideologia-de-genero 

O feminismo, que deveria ter sido uma luta legítima por direitos iguais, infelizmente, alimentado por marxistas oportunistas em suas diversas ramificações como os Gramsci, Marcuse e Foucault da vida, dentre outros, se tornou uma ideologia de propagação de ódio aos homens, ao patriarcado, à civilização judaico-cristã ocidental, ao capitalismo, enfim, de oposição a quase toda estrutura de poder constituída… como se todas elas fossem ruins! Uma insanidade! Imagine acabar com essas estruturas de poder… Seria o caos! A volta à barbárie!

Os radicais, sejam LGBTQ+, ou feminazis, que abominam a família tradicional, não raro, são pessoas com mágoas e traumas sofridos no próprio lar. Talvez vítimas de abusos… Lamentável! Mas daí a querer demonizar a masculinidade como sendo algo maligno, vai uma grande distância! Então, sendo curto e grosso… Masculinidade frágil é o cacete!!! Enveredem-se por esse caminho e dentro de alguns anos teremos os chineses (que já estão exigindo a formação de meninos mais másculos em suas escolas), e os truculentos e belicosos russos, vindo aqui nos escravizar! E mais: para horror de qualquer feminazi, no fundo, no fundo, o que quase toda mulher desejaria era mesmo ter o seu macho-alfa protetor e provedor que a amasse e a fecundasse! Um paizão de família “dos bão”! Como se diz no interior de Minas! Daqueles à moda antiga! Aliás, saiu uma matéria recente sobre a preferência das mulheres norte-americanas por homens na faixa dos quarenta e com uma certa barriguinha. Tal atração se deveria ao fato de que estes são vistos como aqueles pais de família confiáveis, dedicados, protetores, provedores, etc. As feminazis piram!!! Rsrsrs…  

Preocupante é que este discurso está quase que onipresente nas universidades ocidentais e a geração milenial foi moldada nele! Foucault e Gramsci na veia desde os primeiros períodos! Então, temos aí a geração “Nutellinha”, para a qual tudo ofende, tudo é questão de “direitos”, tudo tem de ser politicamente correto! WOKE (aquele que acordou para reivindicar seus direitos), W.E.I.R.D. (Western, Educated, Industrialized, Rich and Democratic), BLM (Black Live Matters), Globalismo, Gayzismo, Agenda 2030… etc. Tudo junto e misturado numa salada de pautas abraçadas pelos revolucionários progressistas, autodenominados “detentores das virtudes” que, só enxergando os “erros”, são incapazes de reconhecer coisas boas nas gerações passadas, aquelas que efetivamente construíram essa civilização! Eles querem porque querem mudar o mundo, mas só estão conseguindo torná-lo INSUPORTÁVEL!

O contraponto, e que já se configura como a verdadeira contracultura no mundo atual, é o Cristianismo. Nenhuma outra obra mostra o cosmos e a natureza humana de maneira tão apropriada como a Bíblia! O verdadeiro Cristão compreende o mundo com mais realismo. Sabe que sua esperança não está neste mundo. Sabe que este mundo é caído, jaz no maligno e no pecado! Sabe então de suas responsabilidades como imitador de Cristo e propagador das virtudes e do bem!

Efésios 5:25 Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela. É Masculinidade forte, sim! Maridos, sejam machos alfa, dispostos até a morrer, se necessário for, para proteger sua pátria, suas esposas e filhos. Homens de fibra, machos, que construíram a civilização ocidental!

 

Francisco Ferreira

Cristão reformado e Gestor Esportivo

   

    

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